Pela rua eu caminho, sem ver nada á minha frente, só eu e o meu sonho importa...
Assim vou navegando naquela ilusão de ter algo só para mim,
uma réstia de ilusão, uma réstia de sonho...
Fecho os olhos e vejo um sonho doce e lindo perante mim,
com um sabor a morangos, e um toque de canela,
sinto a caricia de uma mão pelo meu cabelo, e a segurança de um beijo nos meus lábios.
Nem mesmo o frio do inverno me afastam deste sonho,
aquele que tantas vezes tenho, como tão depressa me é roubado pela desilusão da realidade...
Mas nada me rouba aquele momento em que sonho,
e por um momento sinto o calor deste tão pertinho de mim...
Tão depressa corro para o sonho, como caio e tropeço pelo caminho...
Aquela dor fica, a cicatriz fica,
para não esquecer do que são feitos os sonhos.
Tão depressa voamos lá no alto,
como caimos...acordamos...e não somos nada...
e assim eu continuo sozinha por aquela rua....