A manhã chega cedo demais,
nem o sol matinal me quis iluminar as primeiras horas do dia,
Arrasto-me numa rotina, que julgava nunca ter,
e assim se passam semanas, meses, quiçá anos,
Nesta nova rotina por mim aceite inconscientemente,
sou a perfeição e ilusão de algo que não sou,
transpareço um pouco de mim por certo,
afinal a essência está cá dentro...
Mas até quando me manterei nesta rotina?
Onde está aquela que nunca aceitaria ser presa por rotina?
Prisioneira de mim mesma e de um protocolo instituido por mim própria,
quebro barreiras por mim instituidas,
não resisto a pecados que me afastam desta prisão criada por mim própria.
E a chave para a minha libertação,
está escondida algures debaixo deste mar de mágoas,
fragilidades, e ilusões que acabam por ser as mesmas,
e os erros repetidos vezes sem conta....
Quero sair deste vazio por mim criado,
quero ser feliz com o que tenho, mas a mágoa da solidão é mais forte,
onde está quem jurou nunca me deixar só?
quem me disse amar para sempre?
perdi o meu lar, uma parte de mim, encontro-a em rostos desconhecidos,
numa esperança faz de o encontrar noutra pessoa,
mas é tudo uma ilusão por mim criada,
preciso sair deste espaço em branco,
preciso de me encontrar,
mas como se parte de mim foi-se juntamente com ele?
Nesta confusão de sentimentos, nesta tempestado vou-me aguentando...
mas não sei até quando..... I miss u
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