Comparo-me aos artistas mortos,
Aqueles que me consolam a alma quando esta está ferida,
vejo neles a sabedoria, alcançada por caminhos deturpados,
Pecados, excessos, risco, assim foi o percurso dos meus queridos artistas mortos,
Sou insconstante no meu percurso pela vida,
Procuro algo impossivel, algo ao alcance de quem merece tudo...
De quem segue regras, certinhos e direitinhos,
Não terei eu pecadora, direito a amar?
A encontrar o tal?Ser feliz? e quicá quebrar tabus junto da minha metade?
Anseio pelo infinito, amor sem fim...
Desejo intensidade a toda a hora, o coração a bater,
Amar amar Amar...
A dor está implicida na ausência ou na Presença do Amor....
Até os meus queridos artistas mortos amaram, e foram amados,
Quem me dera um poema em minha homenagem,
ser a "Wild Child" que dá inspiração ao meu querido artista morto,
Permanecer imortal num poema, e perpetuar assim um amor...
Não sou nada, nem sou de ninguém,
Nada tenho e tudo desejo,
Tenho sede.... sede de Infinito....
28 Maio
Sem comentários:
Enviar um comentário